Uma cadela com apenas um mês e meio foi enterrada viva numa zona florestal na freguesia de Santa Maria de Avioso, município da Maia, tendo-lhe também sido ateado fogo. O caso aconteceu na passada quinta-feira e foi descoberto ao início da noite por uma habitante local. Paula Henrique contou, ao JN, que umas visitas que chegaram a casa lhe disseram ter ouvido gemidos de um cão na rua e que cheirava a fumo. Pouco depois, o marido de Paula chegou a casa e disse-lhe o mesmo.
“Saí à rua, para ver se percebia o que se passava, e a cerca de 20 metros de minha casa , ouvi ganir. Entretanto, apareceu uma vizinha que me disse que o pessoal do canil da Maia tinham cá estado de manhã e levado uns cachorros”, contou Paula Henrique, ao JN.
Depois de alguma procura, Paula encontrou um monte de pedras numa zona em que a terra tinha sido mexida à pouco tempo e que estava quente. Foi chamar o marido e com o recurso a pás, tiraram as pedras, escavaram um pouco e deram de caras com a cadela. “Juntamente com ela estavam uns quantos paus em brasa. O pêlo dela estava todo chamuscado e os bigodes e as pestanas ficaram todos queimados”, acrescentou, indignada.
Ao que tudo indica, uma cadela abandonada que vive na zona terá escavado um buraco e dado ali à luz. Paula Henrique telefonou para o Canil Municipal da Maia, tendo-lhe sido confirmado que os funcionários tinham estado de manhã naquele local e que levaram seis cachorros. “Mas negaram que tivessem enterrado e deitado fogo a esta cadela”, afirmou. Mais tarde, o próprio veterinário municipal lhe telefonou para indagar da situação em que a cadela foi encontrada.
A cadela bebé foi baptizada Fénix. Depois de vista por uma médica veterinária, encontra-se a recuperar bem e até já encontrou uma família. Quanto aos irmãos, cinco fêmeas e um macho, também já conseguiram ser adoptados, depois de Paula Henrique e da associação Cantinho do Tareco terem denunciado a situação.
Fonte: JN
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